Jornal n° 1 do SIPT - Gabão Africa

  Libreville, 13 de julho de 2012

 

Queridas irmãs,

Queridos Irmãos e amigos,

 

«Renovar e confirmar… » são duas palavras « farol » de nosso encontro à Libreville desde dia 1º. de julho, data da abertura do SIPT da África. É verdade, o site da Congregação deu-lhes alguns ecos de nossa vida, mas nós queremos chegar até vocês para agradecer-lhes os inúmeros testemunhos de apoio e de oração recebidos cada dia. Nós queremos partilhar também nossa alegria de viver esta rica experiência que a Congregação nos oferece nesse momento importante de nossa vida.

A integração não foi difícil, pois praticamente todas nós tínhamos algo em comum: o noviciado, realizado com Marie Béatrice, uma de nossas acompanhantes. Imaginem a alegria dos encontros após sete, oito e mesmo nove anos de separação. Para algumas, é a emoção, para outras, que vem sobretudo do Sahel, é a alegria da descoberta deste belo país, o Gabão e sua vegetação exuberante.

Para permitir às irmãs vindas de Lambaréné e de outras comunidades de Libreville de nos acompanhar, nós fizemos uma celebração de abertura dia 1º de julho com um ritual de acolhida bem simbólico. Com a chamada do Tam-tam, Marie Sidonie em nome da província nos recebe sobre uma esteira feita de ráfia. Na cultura africana, a palmeira de ráfia simboliza os grandes períodos da vida e particularmente durante as experiências de iniciação. Suas folhas, jovens e tenras, exigem um longo trabalho de corte, de refinação, de pintura, de secagem antes de estarem prontas a serem utilizadas para a tecelagem. É esta experiência que nós nos dispusemos a viver durante estes dois meses como testemunha a esteira de ráfia ou esteira do encontro recebido no início do SIPT. Cada uma traz consigo para sentar-se com Jesus, em companhia de suas irmãs e celebrar a VIDA com elas.

Para nos ajudar neste aspecto, o primeiro módulo de 2 a 7 de julho, animado por Pe. Pierre WILNER Scheut, nos lança na dinâmica de integração psico-espiritual, um caminho para a maturidade humana espiritual. Para isso, o profeta é nosso companheiro de caminho quando Deus lhe diz: “Pois eu sei os desígnios que eu formo para vós, oráculo de Yahvé, desígnios de paz e não de maldade, para vos dar um futuro e uma esperança.  » (Jr 29,11). O conhecimento de nossa história pessoal permite-nos melhor viver nossa relação conosco mesmo, com o outro e com Deus através de seu Filho Jesus. Revisitá-la com lucidez e verdade é um caminho para curar nosso passado, abraçar o presente a fim de forjar o futuro.

Nós insistimos muito sobre a dinâmica das relações interpessoais. No momento onde nós nos organizamos, em pequenas fraternidades, isso nos dá instrumentos para viver esta experiência intercultural. A qualidade de minha relação com os outros favorecerá nosso caminhar comum. Nós abordamos a dimensão do perdão e da reconciliação, necessária em nossas relações com os outros e com Jesus. Perdoar proporciona ao mesmo tempo um bem estar físico, psíquico e espiritual. Através de uma bela celebração, rica em simbologia, nós integramos tudo isso em nossa vida.

Cada manhã participamos da celebração Eucarística onde, nós nos unimos a todas a Congregação e oferecemos ao Senhor as situações concretas vividas pelo nossos povos. Pensamos nos cristãos massacrados na Nigéria, todos os que são atingidos pela crise econômica, os refugiados, as mulheres que são submetidas à violência em seus corpos, todos os homens e mulheres que lutam por mais justiça e paz na África. Nossas riquezas culturais nos ajudam cada noite a ter um tempo para celebrar o vivido durante o dia.

Assim, fortificadas pela certeza da presença de Jesus Salvador, nós seguimos o caminho, felizes de viver este bela aventura com vocês que nos acompanham por suas orações e afeição.

De nossa parte, nós reiteramos nossa profunda gratidão e nossos sinceros agradecimentos, pelo interesse que vocês têm por nós visitando o site da Congregação.

Eis nossa caixa de mensagens onde nós poderemos receber seus emails: siptafrique@yahoo.fr

 

Suas Irmãs da equipe de comunicação:

Anne Marie, Nina, Thérèse Ninga e Angèle (Comunidade Hyacinthe Antini)